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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Noite dos Mascarados

Quantas vezes ficamos paralisados esperando “Quando o carnaval chegar?

Temos medo de nos lançar ao mundo...Presos a preconceitos, status, fobias e, nem nos damos conta do vazio que tudo isso nos traz!

Aproveitem esta lunação do dia 13/02 e modifiquem sua forma de pensar. REformatem seu HD mental e espiritual...Acreditem no poder divino que há dentro de cada um de nós.
Toda forma de criação é vital ao ser vivo, pois é através dela que expressamos nosso ser no fazer.
Observem quanto “material” o universo nos dá, seja através de sombras e cores , como se estivessem lá por simples acaso...Livres e soltos...com o único pretexto de expressarmos e manifestarmos nosso Universo interior em expressão exterior.

Um bom carnaval a todos e que Columbina e Pierrot possam ser escutados dentro de cada um de nós!

Amar- Antologia Poética 1960- Carlos Drummond de Andrade
"Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar,desamar, amar?
Sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.

Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita"


Pensamentos

"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade."

Carlos Drummond de Andrade

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